Vacinas

Apesar de muitos donos acreditarem que não vale a pena vacinar o seu gato, uma vez que ele não sai de casa, este é um pensamento errado.

Apesar de não estar exposto a todo o tipo de vírus, o gato de casa pode facilmente contrair doenças que são trazidas para casa na roupa ou calçado dos donos ou de visitas, por exemplo. Alguns vírus mais resistentes podem agarrar-se às roupas, sacas ou calçado e resisitir durante meses. O simples gesto de entrar em casa e afagar o seu gato, sem lavar primeiro as mãos, pode ser o suficiente para lhe estar a transmitir uma doença.

Deste modo, e apesar de não haver vacinas obrigatórias por lei para os gatos, ao contrário do que acontece com os cães, é sempre conveniente vacinar o seu bichano, para evitar qualquer inconveniente.

E caso alguma vez o seu gato fuja para a rua, pelo menos não regressará com uma doença!

Imagem retirada de: abra.org.pt

As vacinas deverão ser administradas ao seu gato a partir das 8 semanas de vida. No entanto, o seu veterinário deverá elaborar um plano de vacinação adequado para o seu bichano.

As doenças virais contra as quais o seu gato pode ser protegido são: a Coriza, a Panleucopenia, a Raiva e a Leucemia Felina (FeLV). Esta última deverá ser testada antes de se administrar a vacina.

Estas vacinas têm geralmente um reforço às 12 semanas, exceptuando a vacina contra a raiva que, por motivos legais, só deve ser administrada pela primeira vez após os 3 meses de idade.

Até ao primeiro reforço, aos quatro meses aproximadamente, os gatos não devem estar em contacto com o exterior ou com outros gatos não vacinados. Depois, os reforços das vacinas devem ser anuais.

O que é realmente importante é que o gato seja vacinado e que ao longo da vida tenha o cuidado de manter o boletim de vacinas em dia. Se o gato tiver acesso à rua, então a importância da vacinação aumenta ainda mais. Ele vai estar exposto a perigos acrescidos.

Imagem retirada de: intrometendo.com

Não esqueça: consulte sempre o seu veterinário!