«O vínculo entre os gatos e os seus donos é mais intenso do que se imaginava: há compreensão mútua das respectivas inclinações e preferências.
Imagem retirada de: internet-pets.blogspot.com |
Um estudo da Universidade de Viena, na Áustria, analisou a interacção entre 41 gatos e os seus donos, entre 2005 e 2006, e o resultado, publicado na revista Behavioural Processes, mostra que a relação entre um gato e um ser humano pode envolver a compatibilidade de personalidade, a facilidade de interacção, de brincar, a troca de carinho e apoio social. Ou seja, um relacionamento complexo que ultrapassa o mero interesse pela obtenção de alimentos e se assemelha aos relacionamentos entre seres humanos.
Para chegar a esta conclusão, a equipa de investigadores fez visitas regulares de 45 minutos a casa de pessoas com gatos e observava o tempo que o proprietário interagia ou alimentava o animal. Os encontros envolviam uma série de testes para verificar, por exemplo, se o animal levava o proprietário à porta. Todas as reacções, tanto do dono quanto do gato, foram anotadas e filmadas, gerando 120 horas de gravações. Posteriormente, os vídeos foram codificados e analisados com um programa de computador que identificava os padrões de comportamento dos gatos e dos humanos. O proprietário também foi avaliado separadamente através de testes de personalidade.
Verificou-se que os gatos e respectivos donos influenciam o comportamento uns dos outros e que sexo, idade e personalidade de ambos são factores diferenciais, além do tempo de convivência entre os dois. Assim, as mulheres tendem a interagir com os seus gatos - sejam eles felinos do sexo masculino ou feminino - mais do que os homens. provou-se que estes afagos femininos tornam os gatos mais extrovertidos (tomando a iniciativa de pular para o colo) e aumentam a sintonia, sendo suficiente entre elas a trocas de sinais subtis, como um único movimento vertical da cauda, para sinalizar o desejo por carinho.
Os gatos conseguem sentir as variações de humor dos proprietários e reagem recolhendo-se ou aproximando-se, a depender do que percebem. O mesmo ocorre com a personalidade, donos neuróticos, por exemplo, tendem a manter uma relação fria com os animais e estes reagem tratando-os apenas como provedores de alimento, sem estabelecer uma interacção social.
São os felinos a manter o controlo sobre quando são alimentados e tratados.»
Artigo retirado da revista FOCUS nº 597 (23 a 29/01/2011)
Rsrsrsrsrsrs, olha o que este cientista descobriu agora eu já sabia a muitooo tempo e acho que toda gateira já sabia tbm...rsrsrsrsrs...bjs
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